A ascensão do e-commerce transformou a maneira como interagimos com o mercado, abrindo novas oportunidades para empreendedores e consumidores.
Neste cenário em constante evolução, as mulheres têm desempenhado um papel fundamental. Não apenas como consumidoras, mas também como líderes inovadoras e empreendedoras que impulsionam o setor.
A participação feminina no e-commerce é mais do que uma métrica de diversidade. É um indicador de progresso, inovação e resiliência em um ambiente digital cada vez mais competitivo.
Segundo um relatório da National Association of Women Business Owners, mulheres empresárias estão à frente de cerca de 42% de todas as empresas nos Estados Unidos, muitas das quais operam no e-commerce. Esses negócios geram receita de aproximadamente US$1,9 trilhão anualmente, evidenciando o impacto significativo das mulheres na economia digital. Além disso, de acordo com um relatório da Consultoria Grant Thompson, empresas lideradas por mulheres no setor digital tendem a crescer mais rápido do que aquelas lideradas por homens, destacando o impacto significativo que as mulheres têm na gestão de negócios.
Apesar desses avanços, as mulheres ainda enfrentam barreiras únicas, desde o acesso limitado a financiamento até a representação insuficiente em posições de liderança. Esses desafios sublinham a necessidade de um suporte contínuo e recursos direcionados para as empreendedoras digitais.
As mulheres trazem perspectivas únicas, inovação e uma abordagem inclusiva para o desenvolvimento de negócios no e-commerce, enriquecendo o setor com novas ideias e soluções. No e-commerce, a representação feminina, serve como um poderoso modelo para as futuras gerações, encorajando mais mulheres a explorar carreiras em ambiente digital e, eventualmente, liderar suas próprias empresas.
Este panorama destaca não apenas a crescente presença de mulheres no e-commerce, mas também a importância crítica de apoiar e investir em sua participação. Ao fazê-lo, podemos desbloquear um potencial ainda não explorado ao seu máximo, impulsionar a inovação e fomentar um ambiente de e-commerce mais diversificado, inclusivo e próspero para todos.
O cenário atual das mulheres no e-commerce
O e-commerce experimentou um crescimento exponencial nos últimos anos, impulsionado pela conveniência, pela expansão do acesso à internet e pelas inovações tecnológicas e, claro, a partir das novas demandas geradas ao longo da pandemia de COVID-19, como apontam os dados trazidos pelo relatório 47 Webshoppers da Consultoria Ebit/Nielsen.
Este crescimento não só transformou o panorama do varejo global, mas também criou oportunidades e desafios para os empreendedores, especialmente para as mulheres.
A participação feminina no e-commerce tem sido um catalisador para a inovação e diversificação do mercado, trazendo novas perspectivas e abordagens para o setor. No entanto, apesar dos avanços significativos, as mulheres ainda enfrentam obstáculos substanciais no mercado de trabalho digital.
Crescimento e impacto
O papel das mulheres no e-commerce é diverso, abrangendo desde a fundação de startups disruptivas até a liderança de gigantes do varejo online.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce no Brasil cresceu mais de 30% em termos de faturamento nos últimos anos, evidenciando o potencial do mercado. Mulheres empreendedoras têm contribuído significativamente para esse crescimento, não apenas aumentando a diversidade de produtos e serviços oferecidos, mas também implementando práticas de negócios inovadoras que priorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Desafios persistentes
Apesar dessas contribuições notáveis, as mulheres no e-commerce continuam enfrentando desafios significativos. Estes incluem disparidades salariais, sub-representação em cargos de liderança e dificuldades no acesso a financiamentos e investimentos.
Uma pesquisa realizada pela Opinion Box destaca que as mulheres empresárias frequentemente relatam maior dificuldade em obter financiamento para seus negócios em comparação com pessoas do gênero masculino em condições similares, um obstáculo que limita sua capacidade de desenvolver e expandir suas operações no e-commerce.
Além disso, a presença feminina é particularmente baixa em áreas técnicas e de desenvolvimento dentro do setor de tecnologia, o que pode afetar a inovação e a criação de soluções que atendam às necessidades de um público diversificado.
A discriminação de gênero, tanto sutil quanto explícita, continua a ser uma realidade, afetando não apenas a progressão de carreira das mulheres, mas também sua experiência cotidiana no ambiente de trabalho.
Rumo à inclusão
Enquanto as mulheres têm feito avanços significativos no e-commerce, superando expectativas e redefinindo o mercado, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar a igualdade de gênero no ambiente digital.
É essencial que os stakeholders do setor reconheçam e abordem esses desafios, trabalhando coletivamente para criar um ambiente de trabalho inclusivo e equitativo, onde mulheres possam prosperar e contribuir plenamente para o futuro do e-commerce.
Para compreender um pouco os desafios das mulheres ao longo da história e obter insights sobre discussões deste tema, visite a série especial sobre as mulheres e o espaço de poder e feminismo.
Histórias de Sucesso – Entrevista com Mulheres no E-commerce
O sucesso no e-commerce é muitas vezes desenvolvido com resiliência, inovação e a capacidade de superar obstáculos. As histórias de mulheres que prosperaram neste setor são particularmente inspiradoras, pois elas destacam não apenas as conquistas individuais, mas também a jornada coletiva rumo a um campo mais inclusivo e equitativo.
Ao compartilhar essas narrativas, esperamos não apenas celebrar suas vitórias, mas também fornecer insights valiosos e orientação para aquelas que estão começando suas próprias aventuras no e-commerce. Nesta publicação, tivemos a oportunidade de conhecer melhor a carreira de duas mulheres inspiradoras: Aline Ribeiro e Thaiza Fablício.
Aline é voluntária do Projeto Mulheres no E-commerce enquanto Thaiza é Cofundadora do projeto. Acompanhe a seguir:
Conheça a Aline Ribeiro:
Com vasta experiência em marketing digital e e-commerce desde 2014, liderou operações B2C, gerenciando equipes e implementando projetos tanto no Brasil quanto em Portugal. Foi Consultora Sênior de Operações de E-Business na Driven.cx, de São Paulo, e atualmente é Senior E-commerce & Affiliate Manager em uma agência de mídia digital portuguesa. Contribuiu para projetos D2C, B2B e B2C no Brasil, na América e na Europa. Com formação acadêmica sólida incluindo graduação pela ESPM, MBA pela FGV e mestrado em Gestão de Indústrias Criativas na Universidade do Porto, possui expertise em diversas plataformas e tecnologias, desde SAP e Salesforce, assim como em variados marketplaces, consolidando uma carreira longa e abrangente no setor.
Conheça a Thaiza Fablício
Apaixonada por eCommerce e com 10 anos de experiência no mercado digital, Thaiza Fablicio é hoje Co-fundadora do Mulheres no ECommerce e atua como líder de uma equipe de campanhas digitais na Samsung SDS. Nesses anos de experiência, esteve ativa em negócios comerciais para eCommerce, marketplace, pagamentos e operação de eCommerce. Acredita que a democratização do digital incluirá inúmeros modelos de empresas e negócios. E hoje ajuda centenas de mulheres a terem acesso ao digital em níveis internacionais!
“Como você começou no mundo do e-commerce?”
Aline:
“Eu havia decidido vir para Portugal em 2018 defender um Mestrado em Comunicação e já tinha intenção de tentar trabalhar na minha área de atuação, o Marketing Estratégico. Me inscrevi em diversos processos de seleção e na fase final de um processo específico para uma distribuidora farmacêutica, eu havia sido selecionada para a posição de Brand Manager, mas o CEO resolveu me oferecer uma posição que ainda iam abrir.
Era uma vaga de Head de Ecommerce, e essa pessoa seria responsável por implementar o canal de farmácia online B2C, implementar plataforma, lapidar e escrever processos, recrutar e treinar equipe e em seguida, dar tração ao negócio. Tremendo de medo, eu resolvi aceitar e mergulhei numa espiral muito acelerada e desafiadora que exigiu cada fibra do meu ser em termos de proatividade, de dedicação e de vontade de aprender. Quase dois anos depois, saí da BSK Medical S.A com a My Pharma Spot criada, com equipa dedicada, processos de Marketing definidos e a faturar muito muito próximo ao objetivo traçado no plano inicial.”
Thaiza:
“Eu estava em um momento da carreira em que o que eu ganhava não correspondia ao que eu buscava para mudar a minha vida e na época o segmento industrial, pelo qual eu trabalhava, estava passando por um momento de grande instabilidade mundial. Ao buscar as melhores empresas para se trabalhar no Great Place to Work, eu percebi que as empresas de tecnologia digital estavam em rápida ascensão e me preparei para uma vaga no Mercado Livre, empresa que me inseriu no mercado digital.”
“Qual foi a inspiração por trás disso?“
Aline:
“A minha maior inspiração sempre foi o meu pai, que é uma pessoa muito forte, que tem uma história pessoal de superação da pobreza na infância através da educação. Ele sempre foi o meu esteio e a minha base e depositou uma grande confiança em mim, desde o momento em que eu decidi imigrar, e em todas as etapas do meu crescimento e estabilidade profissional.
Ele sempre me pergunta: “o que de pior pode acontecer?” e eu aprendi a tentar me precaver e me preparar para todos os cenários. Então migrar para o e-commerce me exigiu confiar na minha capacidade de gerir um projeto do inicio ao fim, de ter iniciativa e acabativa, de ter vontade de me desafiar e de aprender coisas novas. E deu certo.”
Thaiza:
“Eu diria que a inspiração na época foi estar atenta aos mercados promissores e em ampla expansão e refletir que o meu perfil ágil, combinaria com o dinamismo do e-commerce, mesmo sem saber ao certo o que esperar.”
“Quais foram os maiores desafios que você enfrentou como mulher no campo do e-commerce?“
Aline:
“Vivi o início da pandemia de COVID 19 na farmácia e a pior fase numa grande empresa de varejo de moda que exportava para mais de 20 mercados. No meio disso, Brexit e uma série de adaptações dos processos de envio e devolução. Fronteiras fechadas pela pandemia, falhas de entrega, muitas devoluções mas também, vendas mais de 80% acima do esperado para o período de Black Friday e Natal em 2020. Tive que ter muita flexibilidade e superar desafios para os quais nunca tinha me planejado. Foi uma jornada muito intensa e que me fez me apaixonar para sempre e mergulhar de vez no mundo do e-commerce.”
Thaiza:
“Por se tratar de uma área muito tecnológica (segmento ocupado na esmagadora maioria por homens), eu tive que ter um excessivo preparo para concorrer com profissionais extremamente técnicos e para passar credibilidade, tendo em mente a disparidade existente ali, mas eu enxerguei isso como oportunidade e o profundo conhecimento no ecossistema de e-commerce me abriu várias portas no futuro.
Outro desafio que eu senti foi escalar a carreira e ocupar cargos de gestão dentro das empresas, não sabia como me posicionar e não entendia a importância de tornar estratégicas as minhas entregas.
Essa não é só uma realidade do e-commerce, pois cerca de 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres e apenas 17% dos CEOs são mulheres. Ainda há muito para conquistarmos, mas já podemos ver mulheres como executivas de grandes empresas de tecnologia digital e, quando o assunto é empreendedorismo digital, as mulheres já são maioria à frente dos e-commerces!”
“Você já enfrentou alguma forma de discriminação de gênero no ambiente do e-commerce? Como você lidou com isso?“
Aline:
“Sim, com certeza. Sou uma mulher brasileira, latina e negra vivendo na Europa e liderando processos e equipes. É claro que, por mais bonito que possa soar, isso não vem desacompanhado de dor e desafios. Eu lido com isso fortalecendo às minhas habilidades técnicas e a minha capacidade de argumentar e me relacionar e tento mostrar quem sou eu através do meu trabalho. Não há desconfiança e dúvida que sobrevivam a resultados efetivos.
Isso também foi motivo de muita autoanálise e de necessidade de construir uma autoestima saudável (o que não é fácil e é um processo contínuo), uma vez que sempre existe aquele pensamento que se alguém se esforça para conquistar reconhecimento e progressão na carreira, uma pessoa como eu num ambiente como o que eu vivo, precisa entregar 10x mais. Mas isso também me move.”
Thaiza:
“As histórias de mulheres discriminadas no ambiente de trabalho não são nada incomuns, como se tivéssemos uma incapacidade para tocar negócios e projetos, como se nunca tivéssemos propriedade o suficiente e tendo que nos provar 10x mais.
E no e-commerce não seria difirente, Inclusive o Mulheres no E-commerce surgiu assim porque a minha sócia, Carol Moreno, passou por um quadro claro de discriminação de gênero numa mesa de negócios com um cliente que queria a validação de um homem para seguir um projeto.
No meu caso, eu passei por uma situação em um treinamento de integração técnica em Marketplace para cerca de 50 pessoas em um parceiro digital. Ao demonstrar as informações ao público presente, o profissional que apresentava junto comigo me interrompeu e disse para todos que provavelmente eu não tinha certeza do que estava falando.
O que sei é que na hora eu não soube muito como reagir, mas o melhor foram as pessoas que, ao final do treinamento, me apoiaram de uma maneira muito interpessoal comentando a qualidade do material apresentado. Mesmo assim, a situação me gerou tanta insegurança que eu checava desmedidamente qualquer coisa que eu apresentasse.Além de dedicar tempo fundamental à minha saúde emocional e a como eu agia e reagia mediante as situações, comecei a demonstrar mais respeito pelo meu próprio trabalho, evitando sempre esperar a aprovação dos outros para saber o valor do que eu entregava.
Fui aprendendo a me posicionar e defender as minhas entregas de uma maneira mais estratégica e mostrando como eu gostaria de ser tratada. Criar uma rede de apoio de mais mulheres e me ver dentro de narrativas parecidas, me deu ainda mais força.
Anos depois, o meu trabalho dedicado me proporcionou estar em grandes palcos palestrando no VTEXDAY, dando entrevista para canais de TV, sendo convidada para um fórum exclusivo de empreendedorismo feminismo na MDIC em Brasília, entregando prêmios para mulheres no Prêmio Abcomm, liderando lançamentos internacionais de produtos, mentorando mulheres pela CNI, além de consolidar minha carreira em grandes players do mercado digital e o mais importante – vendo a evolução de inúmeras mulheres e seus negócios através do Mulheres no E-commerce!
Pude reconhecer o que eu gostava de fazer e evoluir aquilo que eu fazia de melhor e me mantive fiel a evoluir constantemente a mensagem que eu transmitia para que mais mulheres acreditassem que elas também podem ocupar esses lugares.”
“Quais estratégias você implementou para alcançar o sucesso no e-commerce?“
Aline:
“Atualização constante. Muitos eventos, muito networking, muitos estudos de caso. Conhecer muitas novas soluções SaaS, muitos cursos e formações. Dar aulas e mentorias, algo a que tenho me dedicado mais recentemente (participei em 2023 e 2024 como jurada, mentora e professora no projeto “Decola Garota” da Rede Mulher Empreendedora em parceria com a Amazon Brasil) e iniciativas assim também me exigem atualização e escuta atenta e somam muito.”
Thaiza:
“A coisa mais fundamental foi estar atenta às oportunidades ao meu redor, a escolher mentoras(es) experientes que eu admirava e a fazer uma boa leitura dos ambientes em que eu estava inserida, além de compreender se aquele lugar ou aquela empresa destacavam as minhas habilidades (o livro Seja a pessoa certa no lugar certo me ajudou nesse direcionamento). Mas nada me ajudou tanto quanto os erros que eu cometi, o que deixei de fazer, o timing que perdi, a falta de posicionamento, e isso está muito relacionado a terceirizar a responsabilidade que temos sobre o que escolhemos. Uma virada de chave importante na minha carreira profissional foi assumir a auto-responsabilidade e aprender a lidar com as situações incômodas e desafiadoras.
E nada derruba uma mulher com metas, com objetivos bem definidos. Não posso deixar de mencionar todo o crédito que os estudos e o desenvolvimento técnico têm nessa trajetória. Sempre fui curiosa e buscava conhecimento, acima do que a situação pedia. Mulheres são muito capacitadas no aspecto acadêmico e competentes profissionalmente, mas como elas se tornam estratégicas em suas carreiras? Não tendo medo de assumir seus postos de direito e ter seus lugares de destaque. E estudem idiomas e estratégia de negócios, isso já me fez perder muitas oportunidades no passado!”
“Quais conselhos você daria para outras mulheres que desejam entrar no mundo do e-commerce?“
Aline:
“Acreditem em si mesmas, acreditem nas suas capacidades, apoiem-se umas às outras. Por onde for, leve outras mulheres consigo, eleve outras mulheres. Empoderem-se a partir da troca de vivências, mantenham-se unidas e fomentem negócios, diálogo e oportunidades com outras mulheres. A união, com toda a certeza, nos move e nos traz força! Feliz Dia Internacional da Mulher, de uma mulher que não só crê nisso mas exercita esses conceitos e conselhos numa lógica diária!”
Thaiza:
“O e-commerce teve um crescimento recorde nos últimos anos e isso tem se intensificado nos negócios B2B, B2C, B2E, D2C, Marketplaces,live commerces, atacarejos, autosserviço, entre muitos outros modelos de negócios digitais, e já vem se refinando pelo uso da IA. E o e-commerce tem se tornado uma área muito inclusiva e diversificada, tendo as mulheres à frente da maioria dos negócios digitais. Isso se deu porque:
- As mulheres trouxeram sua visão de gestoras na usabilidade digital para melhorar as experiências humanizadas;
- Tornaram a tecnologia mais criativa para atender os seus clientes e provaram estar aptas a tocarem um e-commerce estando atentas ao dinamismo que a área impõe e a serem as pioneiras em transformar negócios tradicionais em múltiplos canais digitais;
- Um ponto de atenção é rentabilidade de negócios femininos, por isso invista tempo em avaliar todos os custos e ganhos envolvidos em seu negócio digital;
- Invistam tempo em escolher ótimos parceiros como a Alternativa que otimiza várias funcionalidades em um só provedor;
- Busquem produtos que incluam boas negociações de preço e qualidade;
- Fiquem atentos à defasagem logística, que é um dos principais motivos de cancelamentos de vendas. E mantenham seus cadastros de clientes atualizados para serem fidelizados em seu negócio;
- Conheçam o Mulheres no E-commerce, uma comunidade engajada de networking para mulheres com todos os perfis do cenário digital que trocam experiências e informações;
Além da participação em eventos como NRF, VTEXDAY, Digitalks e Fórum do ECBR. E o que falar das mentorias exclusivas com nomes como Bruna Tavares, Núbia Mota, Ana Pio, Babi Tonhela, Gisele Paula, Jandaraci Araujo, Luana Toniolo, Fatima Pissarra, Dani Zeidan, Patrícia Cotti, Patricia Knipl, Taty Luncah, Viviane Vilela e incontáveis profissionais experientes do mercado de e-commerce.”
Protagonismo feminino no e-commerce
Conforme traçamos o panorama do e-commerce, é notório o protagonismo feminino que vem se desenhando no mercado digital. As narrativas de mulheres que quebraram o estigma da desigualdade e se posicionaram na vanguarda do comércio eletrônico são não apenas fonte de inspiração, mas também uma prova irrefutável de que o crescimento feminino no setor é uma realidade palpável e em ascensão.
Essas mulheres, como as nossas entrevistadas, Aline e Thaiza, com suas histórias de resistência e sucesso, demonstram que o e-commerce não é apenas um espaço para transações, mas um ecossistema onde a igualdade de gênero está florescendo.
Ao celebrarmos o Dia Internacional da Mulher, reconhecemos e exaltamos o impacto significativo das mulheres no e-commerce. Esta data simboliza muito mais do que a luta histórica por igualdade; reflete a capacidade transformadora das mulheres em todos os âmbitos da sociedade, inclusive no digital. É um lembrete poderoso da jornada que ainda estamos percorrendo e do progresso que mulheres em todo o mundo continuam a fazer, impulsionando inovação e inclusão no ambiente digital.
Encorajamos todas as mulheres que aspiram a fazer parte desta revolução digital a se apoiarem mutuamente, a buscarem conhecimento e a se engajarem ativamente na comunidade do e-commerce. Seja iniciante ou veterana no mercado, cada mulher tem o poder de moldar o futuro do comércio eletrônico.
Além disso, convidamos nossa audiência a reconhecer, celebrar e apoiar as conquistas das mulheres neste setor. Juntos, no Dia Internacional da Mulher e em todos os dias, podemos avançar rumo a um mercado cada vez mais inclusivo e equitativo, onde o sucesso das mulheres é celebrado como um triunfo para toda a sociedade.