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Gestão de ativos na Era da IoT: a expansão da eficiência

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A humanidade está sempre se desafiando e modificando sua própria realidade. Ao longo dos anos relativizamos tempo e espaço com o desenvolvimento e popularização da internet. Recentemente, ampliamos ainda mais o potencial de ação desta ferramenta aliando a possibilidade de conectar equipamentos inteligentes à rede com a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT).

E se até para as coisas mais simples a tecnologia torna os processos mais eficientes e ágeis, imaginem o que a IoT pode fazer quando aplicada à gestão empresarial?

Para mostrar a sua eficiência, a IoT deve ser vista pelos gestores assim como qualquer outra ferramenta de automação e facilitação de processo, com capacidade de tornar o trabalho hoje executado melhor e mais eficaz.

Isso ocorre porque a IoT pode expandir a capacidade de produção de um equipamento, gerar novas análises sobre um processo ou etapas específicas, aumentar a precisão das previsões de cenário melhorando as tomadas de decisão e otimizar a gestão e o funcionamento de uma empresa. Todas essas possibilidades geram vantagem competitiva, podendo colocar a sua empresa a frente quando o assunto é concorrência de mercado.

Mas para que tudo isso seja possível é necessário conhecer bem as necessidades de sua empresa, para que as ferramentas de IoT corretas sejam aplicadas de forma inteligente e estratégia. Isso porque de nada basta investir neste tipo de tecnologia e inovação se essas ferramentas não forem bem utilizadas.

Como posso aplicar a IoT na minha rotina gerencial?

O uso mais estratégico da  IoT hoje se dá no controle de ativos. De forma resumida, os ativos são o conjunto de bens e direitos de uma empresa, que podem ser convertidos em dinheiro, já que possuem valor econômico. Importante notar que são exemplos de ativos tanto bens patrimoniais, como veículos, móveis, notebooks etc, quanto bens intangíveis ou impalpáveis, como softwares, patentes ou a própria expertise de um negócio.

De qualquer forma, todos esses valores, chamados de ativos, podem ser mensurados financeiramente. E como são valores econômicos, devem ser manuseados com muito cuidado e segurança, para que não comprometam o funcionamento empresarial.

E é aí que a IoT pode tornar o processo gerencial mais inteligente e eficaz. Isso porque, com o desenvolvimento e crescimento da empresa, a gestão dos ativos vai se tornando cada vez mais difícil de organizar e controlar.

Ao associar o trabalho dos gestores ao uso de dispositivos inteligentes interconectados, é possível garantir atualização constante, ágil e estratégica em diversos pontos da empresa e de forma integrada.

Tudo muito bonito, mas é aplicável hoje?

A resposta é sim e não. Sim, já é possível aplicar a IoT a rotina empresarial e muitas empresas já fazem isso – muitas vezes sem nem perceber – porém a tecnologia ainda tem muito a se desenvolver neste campo.

Na indústria e no varejo tem se tornado bastante comum o uso de Identificação por Radiofrequência (RFDI) para tornar o controle de estoque mais eficaz, preciso e ágil. E com o desenvolvimento dos robôs inteligentes e sua popularização, a tendência é que essa eficiência processual atinja patamares nunca antes deslumbrados pelos humanos.

A China é um dos países em que as linhas de logística inteligentes já funcionam de forma bastante avançada e desenvolvida, como demonstra a cadeia logística inteligente da gigante do varejo Alibaba:

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=jwu9SX3YPSk

Essa mesma ideia de otimização do controle e eficiência processual através do uso da IoT têm sido aplicada no cotidiano das lojas físicas, para melhorar a localização de produtos e isso impacta diretamente na experiência de consumo de seu cliente.

Por exemplo, imagine como os lojistas de sapato podem tornar o atendimento ao cliente mais rápido a agradável, com o uso de smartphones conectados a um dispositivo de controle de estoque atualizado em tempo real de forma automática e inteligente, que fornece informações como “disponibilidade do modelo no tamanho e cor desejada” ou “previsão de chegada do produto, caso esteja em falta”.

E esse processo pode ficar ainda mesmo, se enquanto o cliente é bem atendido pelo seu funcionário, um robô é ativado para coletar o produto no estoque e trazer para a sessão de atendimento. Mas é bom ter em mente que tudo isso só funciona bem quando os sistemas de apoio – como softwares de gestão, ERPs – acompanham esse processo inovativo e permitem que toda essa integração seja possível se ser aplicada ao seu processo empresarial, por isso que cada vez mais a escolha de fornecedores tem se tornado mais estratégica também.

Por outro lado, não só o mercado de produtos pode se beneficiar com isso, o setor de serviços também pode levar a experiência para outro patamar neste contexto.

Recentemente pude ver isso de perto em uma simples consulta a um nutrólogo: entrei na sala e quem me examinou foi uma máquina high tech  bem equipada, que em alguns segundos mediu minha altura, peso, percentual de água, taxa de gordura e tudo mais que o médico precisasse para chegar a um bom plano alimentar para mim. E eu só precisei segurar em duas alças por alguns segundos e voilá uma operação que demoraria de 15 a 20 minutos foi reduzida a segundos e ainda foi mais precisa.

Essas são algumas das diversas aplicações práticas e úteis que a IoT pode oferecer ao mercado para tornar as estratégias de negócio ainda mais inteligentes e lucrativas para as empresas.

E, apesar de ainda parecer um investimento um pouco caro e impalpável para a realidade de muitas empresas brasileiras, o desenvolvimento e investimento que países como a China – um grande mercado e que pode se tornar parceiro crucial do futuro – que já está tornando essa ideia uma realidade acessível em seu país, pode acelerar este processo.

O próprio nutrólogo que citei acima comentou durante a consulta que cotou a compra de seu robô assistente nos Estados Unidos e Europa, mas o preço chinês era 3 vezes menor e a máquina mais completa e atualizada, demonstrando que a acessibilidade da IoT está chegando e provavelmente vem do continente asiático.

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