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Dezembro Vermelho: é preciso falar sobre DST

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Em 2017 o Brasil resolveu aprovar o projeto de lei que faz do mês de dezembro um período dedicado às campanhas de prevenção e conscientização sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e dar um passo positivo no combate a essas doenças. O projeto de lei nasceu através da iniciativa da deputada federal Erika Kokay e prevê que a mobilização alie parcerias entre o poder público, sociedade civil e organismos internacionais na busca do enfrentamento da Aids e outras DSTs.

A equipe Alternativa não poderia ficar de fora desta campanha e por isso produzimos dois textos para promover a conscientização do assunto: um sobre DSTs em geral e um especialmente dedicado à Aids. Na primeira parte do especial, vamos apontar a importância de se falar sobre DSTs.

Um dos aspectos mais importantes quando o assunto é DST é a propagação de informação para que certos preconceitos instituídos em nossa sociedade sejam quebrados e a promoção da saúde sexual se torne uma realidade. Elaine Teixeira, assistente social no Consultório de Rua de Franca, aponta que antes de falar “sobre a prevenção é importante falarmos sobre saúde sexual, que vai muito além do ‘use camisinha’, precisamos discutir relações de gênero com a mulher que não consegue se posicionar frente ao parceiro sobre o desejo de usar camisinha, precisamos falar com as adolescentes e os adolescentes sobre saúde reprodutiva, precisamos acessar a população idosa, que tem crescido nas estatísticas de contágio, é necessário olhar para as populações mais vulneráveis, como os gays, travestis, pessoas em situação de rua, e juntos encontrar formas de superar estas vulnerabilidades, ou seja, a questão é muito mais ampla”.

Os dados da Secretaria de Saúde de São Paulo confirmam essa necessidade, já que os casos de transmissão de HIV entre os idosos aumentou 60,6% no estado de São Paulo entre 2007 e 2015. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde também apontam que entre 2006 e 2015 as taxas de infectados cresceram extraordinariamente entre os jovens: houve aumento de 187, 5% entre jovens de 15 a 19 anos; de 108% entre pessoas com 20 a 24 anos e de 21% entre aqueles com 25 a 29 anos.

Nathalia Escher, estudante de direito da Unesp e participante do projeto de extensão unespiano Núcleo de Cidadania Ativa, comenta que “A prevenção é uma etapa crucial para a saúde e o bem-estar, além de exigir muito menos economicamente dos recursos públicos: é muito mais barato prevenir do que tratar”.  Por isso a importância de campanhas, tanto de iniciativa pública quanto privada, no sentindo de promover a conscientização sobre as DSTs.

Elaine ainda pontua que “basicamente, é importante que as pessoas saibam que o preservativo é o meio mais fácil de prevenir as DST/AIDS, e que todos tem acesso a este insumo em qualquer unidade de saúde pública gratuitamente”. Ao mesmo tempo, a profissional sublima que “o diagnóstico precoce é fundamental para a qualidade de vida [do enfermo], daí a importância desta campanha, pois quando o paciente é diagnosticado tardiamente, ou seja, já com complicações devido às doenças, o tratamento é muito mais difícil e os seus desdobramentos podem gerar muito sofrimento”.

Portanto, algumas dicas essenciais são muito válidas:

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